quarta-feira, 4 de maio de 2011

O dos castelos de novo

Finalmente volto à nossa Mensagem. É imperdoável o tempo que estive sem dizer uma palavra só! Peço desculpa. Gostava de continuar a falar com a Lisa e não só(!) no rasto da ideia da plena independência, livres de influências de leituras. Vamos, em conjunto, e por gosto, descobrir as belezas de tal poema.Quando leio o 1º.verso de O dos Castelos, e pelo fantasma das imagens que tenho gravadas na memória e pela sequência da leitura do poema, vejo uma Europa igual à esfinge egípcia.Mas porque foi Fernando Pessoa buscar esta imagem? Fui olhar a imagem da esfinge, estranha imagem leão/mulher.Impos-se ao meu olher pela grandeza e imponência do olhar. Parece-me um olhar frontal, que não tem exitações.Olhar arrojado e firme. Se Pessoa diz que quem fita(acabeça de mulher da esfinge)é Portugal, parece-me que ele quer falar da determinação com que os Portugueses irão descobrir o ocidente ("O ocidente futuro do passado"), qal cabeça da Europa. É ternurento e até chocante a delicadeza romântica com que carateriza a esfinge "E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando".Aqui parece-me "ver"(leitura abusiva?)o mito grego da esfinge, deslocado . Para a Europa? Para POrtugal?
Não avanço mais. Por favor, não tardem tanto como eu. Digam o que pensam e sentem do que eudisse, pensei e senti.